Foram marcados três grandes protestos por movimentos sociais e sindicatos contra a presença do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no Brasil. Um deles em Brasília e dois na cidade do Rio de janeiro. Fora estes atos, também foram marcadas manifestações menores na véspera em diversas cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Nos dias da visita, foram marcados atos nas cidades por onde o presidente dos EUA estava presente. No dia 19, sábado, em Brasília e no dia 20, domingo, no Rio de Janeiro. Na capital federal, o ato foi convocado para as 9 horas na Praça dos Três Poderes e no Rio para as 10 horas, no Largo do Machado.
Diante destes protestos, a posição da direção do PT foi de proibir os membros do partido de participarem dos atos. Esta decisão veio à tona na antevéspera da chegada de Obama, quando o presidente do PT do Rio, Jorge Florêncio, divulgou uma nota oficial proibindo os militantes do partido de expressarem uma opinião contrária daquela deliberada pelo governo petista, ou seja, de apoio à visita de Obama e dos seus planos imperialistas para a região. O principal alvo das manifestações era o acordo que prevê uma entrega ainda maior do petróleo do pré-sal aos grandes monopólios imperialistas.
Uma das pessoas que estava inicialmente na organização das manifestações no Rio era Indalécio Wanderley, secretário de movimentos populares do PT fluminense.
Vale destacar que a decisão de proibir a participação de petistas nestas manifestações não foi algo isolado do PT do Rio. A nota divulgada na página deste diretório estadual ocorreu por pressão de Dilma Rousseff. Além disso, nenhum outro diretório do partido se manifestou contrário a resolução, o que prova que estavam de acordo.
Antes da nota oficial, Wanderley já havia sido repreendido. “Acho que ele (Indalécio) esqueceu que nós somos governo e que temos interesse em fazer negócio com Obama. A nossa política externa não é só com a Venezuela”, ressaltou o secretário de Comunicação do PT, deputado André Vargas (O Globo 17/3/2011).
A nota do PT dizia o seguinte:
“O Presidente Estadual do Partido dos Trabalhadores, Jorge Florêncio, torna público que não existe qualquer tipo de deliberação por parte desta instância partidária no que concerne a organização, participação e apoio a qualquer tipo de manifestação hostil a presença do Presidente Barack Obama em nosso Estado.
“Sendo assim, desautoriza a qualquer membro manifestar opinião, em nome do Partido, que não reflita o posicionamento oficial do mesmo” (www.ptrj.org.br, 17/3/2011).
Além da nota divulgada na internet, a declaração de Florêncio à imprensa capitalista defendendo a proibição foi enfática:
"Nenhuma instância da legenda aprovou a participação de seus integrantes nos atos anti-Obama" (Folha de S. Paulo, 17/3/2011). A proibição das manifestações contra Obama mostra o grau de compromisso do PT com a política do imperialismo.
Em menos de 90 dias de governo, Dilma já mostrou que terá uma política externa mais pró-imperialista do que seu antecessor e isso se reflete em sua política interna, principalmente com a continuidade e aprofundamento das privatizações e do plano de austeridade que cortou 50 bilhões do orçamento federal.
Neste sentido, a repreensão aos militantes do próprio partido é parte da política do PT de aplicar os planos do imperialismo e reprimir as manifestações da população contrárias a esta submissão ao governo norte-americano.
http://www.kaosenlared.net/noticia/brasil-partido-dos-trabalhadores-proibe-protestos
PD:Está en su idioma original.
Nos dias da visita, foram marcados atos nas cidades por onde o presidente dos EUA estava presente. No dia 19, sábado, em Brasília e no dia 20, domingo, no Rio de Janeiro. Na capital federal, o ato foi convocado para as 9 horas na Praça dos Três Poderes e no Rio para as 10 horas, no Largo do Machado.
Diante destes protestos, a posição da direção do PT foi de proibir os membros do partido de participarem dos atos. Esta decisão veio à tona na antevéspera da chegada de Obama, quando o presidente do PT do Rio, Jorge Florêncio, divulgou uma nota oficial proibindo os militantes do partido de expressarem uma opinião contrária daquela deliberada pelo governo petista, ou seja, de apoio à visita de Obama e dos seus planos imperialistas para a região. O principal alvo das manifestações era o acordo que prevê uma entrega ainda maior do petróleo do pré-sal aos grandes monopólios imperialistas.
Uma das pessoas que estava inicialmente na organização das manifestações no Rio era Indalécio Wanderley, secretário de movimentos populares do PT fluminense.
Vale destacar que a decisão de proibir a participação de petistas nestas manifestações não foi algo isolado do PT do Rio. A nota divulgada na página deste diretório estadual ocorreu por pressão de Dilma Rousseff. Além disso, nenhum outro diretório do partido se manifestou contrário a resolução, o que prova que estavam de acordo.
Antes da nota oficial, Wanderley já havia sido repreendido. “Acho que ele (Indalécio) esqueceu que nós somos governo e que temos interesse em fazer negócio com Obama. A nossa política externa não é só com a Venezuela”, ressaltou o secretário de Comunicação do PT, deputado André Vargas (O Globo 17/3/2011).
A nota do PT dizia o seguinte:
“O Presidente Estadual do Partido dos Trabalhadores, Jorge Florêncio, torna público que não existe qualquer tipo de deliberação por parte desta instância partidária no que concerne a organização, participação e apoio a qualquer tipo de manifestação hostil a presença do Presidente Barack Obama em nosso Estado.
“Sendo assim, desautoriza a qualquer membro manifestar opinião, em nome do Partido, que não reflita o posicionamento oficial do mesmo” (www.ptrj.org.br, 17/3/2011).
Além da nota divulgada na internet, a declaração de Florêncio à imprensa capitalista defendendo a proibição foi enfática:
"Nenhuma instância da legenda aprovou a participação de seus integrantes nos atos anti-Obama" (Folha de S. Paulo, 17/3/2011). A proibição das manifestações contra Obama mostra o grau de compromisso do PT com a política do imperialismo.
Em menos de 90 dias de governo, Dilma já mostrou que terá uma política externa mais pró-imperialista do que seu antecessor e isso se reflete em sua política interna, principalmente com a continuidade e aprofundamento das privatizações e do plano de austeridade que cortou 50 bilhões do orçamento federal.
Neste sentido, a repreensão aos militantes do próprio partido é parte da política do PT de aplicar os planos do imperialismo e reprimir as manifestações da população contrárias a esta submissão ao governo norte-americano.
http://www.kaosenlared.net/noticia/brasil-partido-dos-trabalhadores-proibe-protestos
PD:Está en su idioma original.