NÓS-UP responde à proposta da ‘Syriza galega’ de IU: Nom, obrigad@s!
Galego
Nom é hábito de NÓS-UP interferir em debates que consideramos alheios à dinámica da esquerda revolucionária e independentista de que a nossa corrente política fai parte.
Porém, a insistência com que diferentes agentes políticos com implantaçom na Galiza venhem lançando a proposta de umha suposta “frente comum de esquerda” contra o PP merece umha resposta, considerando que a nossa organizaçom está entre as interpeladas, como parte dessa esquerda a que Izquierda Unida e outras organizaçons aludem.
Nom é umha novidade afirmarmos que a esquerda independentista galega tem como projeto histórico a articulaçom de um amplo movimento de massas que luite em todas as frentes possíveis pola conquista da independência nacional e do socialismo, por umha Galiza livre de patriarcado.
Esse é o eixo da açom política de NÓS-Unidade Popular e a ele se subordinam todas as decisons que tomamos em cada momento, tendo em conta também as inegáveis dificuldades que acarreta assumir umha coerente posiçom revolucionária e o empenho sincero na tarefa da superaçom do atual sistema, o capitalismo.
Se bem a esquerda independentista galega deve estar aberta à colaboraçom com outras expressons da esquerda social e política galega, e de facto assim o demonstramos participando em plataformas amplas sempre que se dam as condiçons mínimas exigíveis, devemos afirmar também que existem princípios irrenunciáveis que tornam impossível a concreçom da proposta lançada, em plena pré-campanha eleitoral para as autonómicas de 2013, pola sucursal galega de Izquierda Unida.
Sintetizamos a seguir os princípios em que baseamos a nossa resposta negativa à proposta lançada por Izquierda Unida.
1. É um princípio irrenunciável, que dá sentido à existência da Galiza como povo diferenciado, anecessidade de construirmos, coletivamente, ferramentas sociopolíticas próprias para a intervençom no seio da sociedade galega. A proposta de Izquierda Unida supom a liquidaçom desse princípio, incorporando essa suposta “frente comum” à orbita orgánica da espanhola Izquierda Unida. De pouco serve o reconhecimento retórico da autodeterminaçom dos povos se a própria organizaçom, neste caso Izquierda Unida, evita exercer a sua soberania no caso da Galiza.
2. A proposta de IU apresenta claros tintes eleitoralistas, umha vez que responde ao anúncio realizado polo Partido Popular de que irá modificar a Lei eleitoral para dificultar o acesso de novas forças ao Parlamento autónomo. Naturalmente, NÓS-UP rejeita essa medida antidemocrática do PP, mas também queremos lembrar que, antes disso, a própria Izquierda Unida via diferenças insalváveis com algumhas das forças que agora convida a umha aliança. Trata-se, portanto, de umha iniciativa oportunista que nasce do mais puro imediatismo eleitoral, por mais que se anuncie como proposta “de longo percurso”.
3. Ao anterior devemos somar umha terceira objeçom, que nom por ir em terceiro lugar é menos importante: Tanto Izquierda Unida como as restantes forças que já mostrárom interesse na criaçom da “Syriza galega” (fundamentalmente Anova, formada por Encontro Irmandinho e FPG) som hoje por hoje organizaçons reformistas que, como a própria Syriza em que se inspiram, só pretendem humanizar o capitalismo, suavizando os efeitos da agressiva crise terminal que esse sistema atravessa. Por isso se limitam a apresentar a sua “batalha” no ámbito institucional e fam do acesso ao Parlamento a única razom de ser dessa “frente comum”.
Tampouco esquecemos que a Syriza proposta por IU pretende incorporar forças do centro e da direita mais ou menos galeguista, como Mais Galiza, Açom Galega ou EcoGaleguistas, mas também outras claramente sucursalistas como IZAN, ou de orientaçom abertamente espanholista, como Equoo ou o Partido Humanista.
4. Respondendo diretamente à própria Izquierda Unida, quando pede que se evitem “preconceitos” na hora de atender a sua proposta de unidade eleitoral, NÓS-Unidade Popular quer lembrar que Izquierda Unida já ocupou alguns espaços de poder municipal na Galiza, além de fazer parte na atualidade de governos autonómicos como o da Andaluzia.
Em todos os casos, a política de governo de IU, quase sempre aplicada em aliança com o PSOE, tem consistido nas receitas neoliberais que critica quando está na oposiçom: privatizaçons, subida de salários para os políticos, financiamento público direto à Igreja Católica e, nos atuais tempos de crise, planos de austeridade como os que venhem sendo aplicados na Andaluzia polo governo PSOE-IU. Nom cremos que poda considerar-se um preconceito, portanto, afirmarmos que Izquierda Unida fai parte da institucionalidade sistémica atual, constituindo parte do problema e nom da soluçom.
Em conclusom, e com a mesma clareza com que Izquierda Unida e outras forças social-democratas proponhem umha aliança eleitoral oportunista e reformista, NÓS-Unidade Popular quer fazer pública a sua negativa a participar numha proposta dessa natureza.
NÓS-UP vai continuar a apoiar umha resposta de massas à ofensiva reacionária em curso e a trabalhar na base social galega pola construçom de ferramentas sociopolíticas de intervençom na autodefesa popular contra o capitalismo espanhol. Nesse caminho, coincidiremos com outras correntes da esquerda social até onde for possível em cada momento concreto, sabendo que a luita pola emancipaçom é longa e nom se resolverá como resultado da aritmética eleitoral.
Essa é a única perspetiva que o povo trabalhador galego pode albergar para a superaçom com êxito do desafio lançado polas forças do grande capital espanhol contra o nosso povo.
Convidamos todos o setores afetados pola crise à verdadeira confluência, no dia a dia, para a luita pola independência nacional e o socialismo, numha Galiza livre de patriarcado.
Direçom Nacional de NÓS-Unidade Popular
Castellano
No es costumbre de NÓS-UP interferir en debates que consideramos ajenos a la dinámica de la izquierda revolucionaria e independentista del que nuestra corrienta política forma parte.
No es una novedad afirmar que la izquierda independentista galega tiene como proyecto histórico la articulación de un amplio movimiento de masas que luche en todos los frentes posibles por la conquista de la independencia nacional y del socialismo, por una Galiza libre de patriarcado.
Ese es el eje de acción política de NÓS-UP y a él se subordinan todas las decisiones que tomamos en cada momento, teniendo en cuenta también las innegables dificultades que acarrea asumir una coherente posición revolucionaria y el empeño sincero en la tarea de superación del actual sistema, el capitalismo.
Si bien, la izquierda independentista galega debe estar abierta a la colaboración con otras expresiones de la izquierda social y política galega, y de hecho así lo demostramos participando en plataformas amplias siempre que se dan las condiciones mínimas exigibles, debemos afirmar también que existen principios irrenunciables que hacen imposible la concreción de la propuesta lanzada, en plena pre-campaña electoral para las autonómicas de 2013, por la sucursal galega de Izquierda Unida.
Sintetizamos a continuación los principios en que basamos nuestra respuesta negativa la propuesta lanzada por Izquierda Unida.
1. Es un principio irrenunciable, que da sentido a la existencia de Galiza como pueblo diferenciado, la necesidad de construir, colectivamente, herramientas sociopolíticas propias para la intervención en el seno de la sociedad galega. La propuesta de Izquierda Unida supone la liquidación de este principio, incorporando ese supuesto “frente común” a la órbita orgánica de la española Izquierda Unida. De poco sirve el reconocimiento retórico de la autodeterminación de los pueblos si la propia organización, en este caso Izquierda Unida, evita ejercer su soberanía en el caso de Galiza.
2. La propuesta de IU presenta claros tintes electoralistas, una vez que responde al anuncio realizado por el Partido Popular de que modificará la Ley electoral para dificultar el acceso de nuevas fuerzas al Parlamento autónomo. Naturalmente, NÓS-UP rechaza esa medida antidemocrática del PP, pero también queremos recordar que, antes de eso, la propia Izquierda Unida veía diferencias insalvables con algunas de las fuerzas que ahora invita a una alianza. Se trata, por tanto, de una iniciativa oportunista que nace del más puro inmediatismo electoral, por más que se anuncie como propuesta de “largo recorrido”.
3. A lo anterior debemos sumar una tercera objección, que no por ir en tercer lugar es menos importante. Tanto Izquierda Unida como las restantes fuerzas que ya mostraron interés en la creación de la “Syriza galega” (fundamentalmente Anova, formada por Encontro Irmandinho y FPG) son hoy por hoy organizaciones reformistas que, como la propia Syriza en que se inspiran, sólo pretenden humanizar el capitalismo suavizando los efectos de la agresiva crisis terminal que ese sistema atraviesa. Por eso se limitan a presentar su “batalla” en el ámbito institucional y hacen del acceso al Parlamento la única razón de ser de ese “frente común”.
Tampoco olvidamos que la Syriza propuesta por IU pretende incorporar fuerzas del centro y de la derecho más o menos galeguista, como Mais Galiza, Acción Galega o EcoGaleguistas, pero también otras claramente sucursalistas como IZAN, o de orientación abiertamente españolista, como Equoo o el Partido Humanista.
4. Respondiendo directamente a la propia Izquierda Unida, cuando pide que se eviten “preconceptos” en la hora de atender su propuesta de unidad electoral, NÓS-Unidade Popular quiere recordar que Izquierda Unida ya ocupó algunos espacios de poder municipal en Galiza, además de formar parte en la actualidad de gobiernos autonómicos como el de Andalucía.
En todos los casos, la política de gobierno de IU, casi siempre aplicada en alianza con el PSOE, ha consistido en las recetas neoliberales que critica cuando está en la oposición: privatizaciones, subida de salarios para los políticos, financiamiento público directo a la Iglesia Católica y, en los actuales tiempos de crisis, planos de austeridad como los que están siendo aplicados en Andalucía por el gobierno PSOE-IU. No creemos que pueda considerarse un preconcepto, por lo tanto, afirmamos que Izquierda Unida forma parte de la institucionalidad sistémica actual, constituyendo parte del problema y no de la solución.
En conclusión, y con la misma claridad con que Izquierda Unida y otras fuerzas social-demócratas proponen una alianza electoral oportunista y reformista, NÓS-Unidade Popular quiere hacer pública su negativa a participar en una propuesta de esa naturaleza.
NÓS-UP va a continuar apoyando una respuesta de masas a la ofensiva reaccionaria en curso y a trabajar en la base social galega por la construcción de herramientas socio-políticas de intervención en la autodefensa popular contra el capitalismo español. En ese camino, coincidiremos con otras corrientes de la izquierda social hasta donde sea posible en cada momento concreto, sabiendo que la lucha por la emancipación es larga y no se resolverá como resultado de aritmética electoral.
Esa es la única perspectiva que el pueblo trabajador galego puede albergar para la superación con éxito del desafío lanzado por las fuerzas del gran capital español contra nuestro pueblo.
Invitamos a todos los sectores afectados por la crisis a la verdadera confluencia, en el
día a día, para la lucha por la independencia nacional y el socialismo, en una Galiza libre de patriarcado.
Dirección Nacional de NÓS-Unidade Popular